Quando falamos de Need For Speed, os mais novos podem pensar imediatamente em tuning e corridas nocturnas numa cidade qualquer. Também se podem lembrar de novelas de qualidade muito duvidosa, com péssimos actores. Os mais experientes vão sem dúvida pensar em perseguições policiais e carros super-desportivos, podendo o jogador estar em qualquer um dos lados da lei. E os fanáticos da simulação vão recordar com saudosismo um jogo inteiramente dedicado à marca Porsche.
O moral da história é que Need For Speed já foi um pouco de tudo no que diz respeito a jogos de carros e acabou por perder a sua identidade. Nos últimos anos a qualidade foi caindo e a originalidade perdeu-se completamente. Em 2009, a série NFS precisava de uma mudança para continuar a ter um lugar de destaque no mundo dos videojogos, e Shift representa essa mudança.
O jogo deste ano gira todo à volta da nossa carreira, com o objectivo final de chegar ao World Tour. Para isso temos de competir numa série de eventos, em mais de 50 pistas, incluindo circuitos reais e fictícios, em cidades como Londres e Tóquio. Estamos a falar de corridas legais, em circuitos autorizados, durante o dia. Nada de street racing. Nada de argumentos rebuscados.
A nossa primeira tarefa é fazer uma volta de teste para determinar o nível de dificuldade e as ajudas que precisamos. Estas definições podem tornar o jogo mais ou menos realista e podem ser alteradas mais à frente, sempre que for necessário. A maior proeza deste Need For Speed é que pisca o olho aos jogos de simulação, mantendo uma condução simples e acessível, que perdoa muitos dos nossos erros.
Por esta altura convém dizer que todos os jogos que tenham um mínimo de simulação de condução, devem ser jogados com volante e pedais. Neste caso o Logitech G25 adapta-se na perfeição, incluindo o pedal da embraiagem e a caixa de velocidades.