mafia 2

Mafia 2

 

O melhor: Estar na pele de um gângster da década de 1940/50 | O pior: A falta de missões que nos leve a explorar a cidade

Vito Scaletta não é um cara mal. Está certo, ele distribui tiros em centenas de pessoas, já quebrou a cara de algumas dezenas, lavou dinheiro, esfacelou ossos de alguns caras. Mas, no fundo, ele tem um bom coração, como eu e você. E é justamente isso que faz de “Mafia II” um jogo extremamente poderoso. A personalidade. Não só do protagonista, mas também de todos os personagens envolvidos na trama.

Estamos em Empire Bay, na década de 40 e 50. Imagine uma cidade como Nova Iorque, com um porto imenso, empreendimentos e comércio estourando no mundo todo. Com essa premissa em mente, a primeira coisa que vem à cabeça de alguém é: preciso ganhar dinheiro.

E é justamente nisso em que a máfia organizada se apóia. Vito Scaletta estava em um momento difícil depois de ter servido na Segunda Guerra Mundial, voltou para casa e encontrou sua família em desespero financeiro. Para ajudar, seu pai ainda o deixou uma dívida imensa. Mas, como a vida é feita de amigos e contatos, Vito encontrou Joe Barbara, seu velho conhecido, e começou a praticar alguns poucos delitos para livrar sua família e ele mesmo da desgraça.